segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Cousera: Pobreza Extrema - Os Números...

Se o último artigo serviu para informar o que era a pobreza extrema e como se poderia agir para lutar contra esta. Este, por sua vez, tem o intuito de fornecer alguns dados de como esta está distribuída pelo Mundo e como afecta as pessoas.

Tal como no último poste, toda a informação foi recolhida no curso How to Change the World da plataforma de e-learning Coursera

A Pobreza Extrema no Mundo em 2010:
- 12.5 % na Ásia leste e no Pacífico;
- <1 % na Europa e Ásia Central;
- 0.7 % na América Latina;
- 2.4 % no Médio Oriente e Norte de África;
- 31 % no Sul de África;
- 48.5 % na África Sub-sariana;

Outras Estatísticas:
- 2.5 mil milhões de pessoas não têm acesso a um bom sistema de saneamento;
- 1.1 mil milhões não possuem qualquer tipo de sistema sanitário, se não aquele a céu aberto;
- 1.8 mil milhões de pessoas morrem todos os anos devido a problemas de saúde relacionados com a diarreia;
- 90% das pessoas do tópico anterior têm menos de 5 anos de idade;
- 40 % daqueles que vivem em condições de pobreza extrema são analfabetos;

É possível retirar algumas conclusões a partir destas estatísticas. São elas que é em África que se situam as comunidades mais pobres do Mundo, cujos principais problemas que atravessam é a falta de saneamento. Tudo isto leva a que muitas pessoas morram, grande parte nos seus primeiros anos de vida, devido a doenças como a diarreia. 

Como se pode combater isto? Acho que a resposta é bastante óbvia. Educação! Esta é o pilar principal no combate à pobreza extrema. Tal como referido no artigo anterior, é importante eliminar as doenças para que as pessoas possam trabalhar. No entanto, mesmo que se consigam os recursos necessários, como medicamentos e vacinas, nada nos garante que as pessoas os vão realmente tomar. Por este motivo a educação é tão importante, ela tem a função de sensibilizar as pessoas a tratarem-se. Daí ser a grande impulsionadora do desenvolvimento de um país.

O problema principal não é a ausência de soluções adequadas e de baixo custo, mas a dificuldade de haver uma cooperação global para implementar essas soluções.

Os ubíquos 3 I's:
- Ignorância
- Ideologia
- Inércia

Para que comunidades que vivem em condições de extrema pobreza consigam desenvolver-se é preciso não esquecer estes 3 I's. Deve-se combater a ignorância com a educação, educando-se as pessoas para que possam mais tarde intervir e participar activamente nas decisões tomadas relacionadas com a comunidade onde estão inseridas. Ideologia - deve-se investigar e testar o que realmente vai ajudar uma determinada comunidade ou país a desenvolver-se. Cada país é único, o que funcionou num outro, pode não funcionar de igual modo neste. Para este grande problema - pobreza extrema - não existe apenas uma única resposta, em vez disso há um conjunto enorme de pequenas respostas, devendo-se estudar e prever quais serão as melhores. Inércia - nós podemos mudar o Mundo e o modo como as coisas funcionam, não devemos ficar parados. 

Conseguir coisas óbvias para as pessoas que vivem em condições de pobreza no Mundo tais como, vacinas, antibióticos, suplementos alimentares, sementes melhoradas, fertilizantes, estradas, canalização, livros, enfermeiras... estas são coisas óbvias.
Estas coisas não farão as pessoas pobres dependentes de esmolas, vão dar a elas uma chance de entrar no sistema económico.

Após esta citação, pode-se dizer que se quer-se ajudar países onde a pobreza extrema é abundante, então todo o tipo de ajuda que se pode oferecer tem como foco a criação de potencial para o desenvolvimento.

Nota: De mencionar que as citações abaixo, são uma tradução directa do inglês, pelo que podem não estar escritas de igual modo como estariam numa versão portuguesa do autor.

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